Um Atlético-MG mais forte que o de 2010. Este é o plano do capitão do time, o zagueiro Réver, para a próxima temporada. Com o fim do Brasileirão, a atenção se volta para o planejamento visando ao ano que vem, e as especulações começam a surgir. Longe das conversas de bastidores, o jogador exalta o aprendizado deste semestre e acredita que reforços e oportunidades para a base devem ser a tônica da próxima temporada.
O ano de 2010 não foi de todo feliz para o Atlético-MG, mais precisamente o segundo semestre. Campeão estadual, o time lutou durante todo o Campeonato Brasileiro contra o rebaixamento, mesmo tendo contratado nomes de peso como Diego Souza, Daniel Carvalho e o próprio Réver. Para o zagueiro, um dos responsáveis diretos pela recuperação do time, o Galo já tem uma equipe forte, mas tem de se reforçar.
- Acho que algumas peças precisam ser contratadas, porque dificilmente alguns jogadores permanecerão. Consequentemente, deve estar chegando alguém. Em cima do Campeonato Brasileiro, se você colocar no papel o time do Atlético-MG contra alguns outros times, nós somos muito mais fortes. Mas acamos pensando dessa maneira, o que atrapalhou o nosso objetivo, que seria brigar pela Libertadores e até mesmo pelo título. Acabamos lutando para não cair. Acho que a lição que tivemos este ano temos precisa ser bem assimilada para que não aconteça em 2011.
Um dos motivos para a confiança do zagueiro é o trabalho do treinador Dorival Júnior. A recuperação atleticana na Série A só começou após a chegada do técnico.
- O estilo do Dorival se encaixou perfeitamente no Atlético. Ele saiu do Santos com os "Meninos da Vila" e chegou aqui, e o pessoal jovem se identificou muito. Tanto é que teve um resultado positivo. Então, para nós, jogadores, não tem outra maneira de pensar que não seja um 2011 muito melhor do que 2010.
Réver acredita que Dorival deverá manter uma das características de seu estilo de comando: a atenção aos jogadores jovens. Uma receita que deu certo em outros clubes por que o treinador passou, como o Santos no início deste ano. No próprio Atlético-MG, isso surtiu efeito. Com Dorival, o goleiro Renan Ribeiro ganhou oportunidade e se tornou unanimidade.
- Com o Dorival, não tem diferença entre estrela e o cara que está começando agora. Se tem confiança no menino, ele vai jogar, vai ter oportunidade. Isso ficou nítido aqui. No jogo contra o Botafogo teve o Wescley, um menino que nem treinava com a gente, o Filype Soutto, que fez dois jogos... Ele tinha outras peças, mas optou pelo garoto. Aí você vê a confiança que ele tem no próprio trabalho, além da que depositou num jogador mais jovem. Isso é muito interessante para o clbe, que dificilmente dá isso ao jogador da casa. E isso é a cara do Dorival, ou seja, explorar o que ele tem da casa para fazer o jogador crescer.
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